quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A confusão instalada a partir do PMDB


Uma força política desagregada no poder faz lembrar a velha lição de quanto mais elefante, mais gente se incomoda. Vejamos: Geddel Lima, a super-liderança do PMDB da Bahia foi articulador da campanha de Temer à Presidência da Câmara. Quer ser vice na chapa com Dilma Rousseff. Mas Lula gostaria que o vice fosse Sérgio Cabral, governador peemedebista do RJ. Já para vencer no Senado, o PMDB de Sarney negociou o Tribunal de Contas com o então candidato (e também peemedebista) Osmar Serraglio (do Paraná). Elcione Barbalho (do PMDB-PA) abriu mão de uma das secretarias para conseguir mais espaço na SUDAM, que está sob as asas de Geddel. Para piorar, Temer e Sarney já disputam o comando do processo de sucessão, em 2010. A presidência de Temer no PMDB deveria encerrar-se em março de 2009, mas conseguiu prorrogá-lo, no final do ano passado, até março de 2010. Assim, indiretamente, Renan Calheiros e Geddel estão em choque, desde já.
Uma tranquilidade só, como se percebe.

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