quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Educação Mineira: mentira tem perna curta


O Movimento Educação que Queremos, formado recentemente em Minas Gerais e que envolve os principais sindicatos e movimentos pela educação do Estado (Sinpro, Sindute, secundaristas, FETAESP, quilombolas, estudantes do ProUNI, entre outros) acaba de tabular os dados sobre as Escolas-Referência, anunciado como projeto modelo para melhoria da educação. O levantamento é revelador. Apesar da prioridade adatada pela Secretaria de Educação ser a redução das diferenças regionais e até mesmo priorizar as regiões mais carentes, a realidade é exatamente a inversa. Das 223 escolas referência do Estado, 34,5% estão na região metropolitana. As regiões, apontadas pela própria Secretaria, como as mais carentes são as que receberam menor número de escolas "de excelência": Jequitinhonha (2,2%) e Mucuri (2,7%). Para demonstrar total falta de planejamento na execução deste "projeto" o norte do Estado, terceira região mais carente, recebeu um número considerável de escolas-referência: 12,1%.
Seria, afinal, um projeto ou um acordo político? Explico: as regiões mais contempladas são justamente as que possuem deputados e prefeitos mais influentes.

Um comentário:

Magno Ferreira disse...

Aqui em Alagoas o governo do PSDB tem muita coisa em comum com o mineiro,pelo menos no que há de pior.Essa coisa de maquear a administração parece que tá meio generalizada. Mas aqui,acho que tá um pouco pior,pra variar. Para se ter uma idéia o slogan do governo é: " Quem sabe tem que ensinar,quem tem deve compartilhar". É brincadeira? um governo de usineiros,totalmente voltado para os interesses da burguesia.E ainda conclui todas as propagandas dele dizendo: "Siceramente,nunca se fez tanto". Será que um dia esse tipo de coisa do governo daqui,do mineiro e de todo Brasil vai indignar a maioria das pessoas?