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Já se faz sentir o vendaval do governo Sarkosy sobre as universidades. Professores universitários protestam contra uma reforma do estatuto dos professores-investigadores e da formação dos docentes do primário e secundário.
Um dos debates acirrados é sobre a autonomia universitária que amealhou a crítica de lideranças universitárias porque a modalidade adotada teria aumentado a competição entre instituições sob o (paradoxal) controle crescente do Estado e sem orçamento adequado. Outro item de debate nacional é a conversão do CNRS (organismo nacional para a pesquisa científica) em simples agência de gestão. E, assim como no Brasil e grande parte da América Latina, há forte reação aos modelos de avaliação meramente quantitativos, ineficazes (por que no Brasil não se reage mais duramente a esses modelos de avaliação sistêmica?).
Por esses e outros motivos, as universidades francesas decretaram greve por tempo indeterminado.
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