sábado, 15 de maio de 2010
Bienal do livro de BH revela fragilidade
Fui à Bienal do Livro de Belo Horizonte. Gostaria de elogiar, mas me pareceu um bom formato, mas sem conteúdo. O espaço é excelente, bem sinalizado, com apoio, praça de alimentação e tudo o mais. Mas não há novidades. E os atendentes nem sabem indicar livros (parece que os melhores livreiros não estão presentes). Sinceramente: encontro livros melhores e mais novos em livrarias da cidade, como Dom Quixote. Para que me deslocar de casa e pagar um ingresso (além do valor absurdo do estacionamento) para não ter nenhuma novidade? No stand da Cia das Letras fui informado que antes de outubro não há grandes títulos a buscar. Pode? Encontrei algo interessante no stand da Fundação Alexadre de Gusmão, do Ministério das Relações Exteriores. Recebi, por exemplo, um Livro de Rua (várias exemplares), com textos interessantes, em formato de livro de bolso, com 15 páginas, que a fundação distribui gratuitamente. Uma excelente iniciativa. São vários títulos, como "A internacionalização da economia brasileira" e "O Brasil e os países emergentes". No mais, nada de novo e muito livro para criança. Não parece uma feira de livros.
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Um comentário:
Meu caro Rudá, meu nome é Antonio Augusto Saldanha, sou bancário e achei muito pertinente o seu comentário sobre a Bienal do Livro de BH, causa espanto uma feira de cultura cobrar um ingesso de R$10,00 e um estacionamento de R$ 15,00. Visitei a feira com dois filhos e só na entrada deixei R$40,00(estacionamento e entradas). Isso é que chamo de "des-incentivo" à leitura. Lastimável.
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