Neste ano começamos a colher os frutos da democratização do acesso á internet pela massa da população. Há uma aposta da internet e seus instrumentos e redes sociais gerarem novo mecanismo de opinião pública, substituindo os clássicos (como jornais impressos).
Nesta linha, temos duas novidades no Brasil, neste primeiro semestre de ano eleitoral:
1) SUL21
O jornal online adota instrumentos inovadores que integram, como fonte de notícias, diversos blogs. Interessante que não há, neste caso, competição, mas articulação entre meios que até o momento eram motivo de discussão teórica sobre a superação de um pelo outro. O novo jornal (www.sul21.com.br) também avança no uso da imagem (como em entrevistas) como substituto de textos.
2) Jogo sujo e campanha nas redes sociais
Vou utilizar comentário do IG a respeito:
A baixaria eleitoral ganhou definitivamente sua versão 2.0. As campanhas
presidenciais e simpatizantes de Dilma Rousseff e José Serra travam uma verdadeira guerra suja digital. Com dois agravantes: a facilidade de acesso e a sensação de anonimato. Se no mundo analógico seria quase impossível um cidadão comum publicar uma coluna no jornal ou exibir sua opinião na televisão, na internet qualquer pessoa pode fazer isso a qualquer momento. E, ainda, sem se identificar. Em poucos minutos, uma informação – verdadeira ou falsa – navega de um blog a outro, invade redes sociais e caixas de email, atingindo potencialmente os 65 milhões de internautas, metade do eleitorado brasileiro. (...) Diferente das eleições anteriores, a área de internet não está subordinada à coordenação da campanha tucana nas demais mídias, como rádio e TV. Neste ano, há uma equipe independente, não subordinada ao marqueteiro Luiz Gonzalez, liderada pelo cientista político Eduardo Graeff, também tesoureiro da campanha. O PSDB estima que haja cerca de 150 blogs considerados pró-tucanos, ou seja, que existam para reforçar a convicção de quem já pretende votar em candidatos do partido. Outros 150 blogs seriam anti-petistas, segundo Graeff. (...)As duas campanhas montaram centrais de produção de informações para abastecer os parlamentares e lideranças envolvidas no debate da sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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