O FBO realizou em Brasília, nos últimos dois dias de maio, sua assembléia de definição de estratégia para os próximos dois anos e elegeu sua nova coordenação nacional. O Instituto Cultiva permanece na coordenação, juntamente com INESC, CFEMEA, FISEMGE, Centro Cultura Luiz Freire, Central de Movimentos Populares, Corecon-RJ e Capital Social. Agora, teremos três entidades na secretaria geral: Corecon-RJ, Centro Cultural Luiz Freire e INESC. Decidiu-se, ainda, por maior descentralização do Fórum.
Nas discussões sobre orçamento e conjuntura, foram destacados os seguintes aspectos:
a) O gasto com saúde em 2004 representava 1,7% do PIB, enquanto em 2007 a proporção caiu para 1,57%;
b) Pouca inclusão das mulheres no gasto previdenciário. Apenas 65% das mulheres com mais de 60 anos são aposentadas ou pensionistas;
c) Os impostos representam 45% da renda de quem vive com até dois salários mínimos, enquanto chegam a 16% da renda de quem vive com mais de 30;
d) A dificuldade real de participação popular na montagem dos orçamentos municipais;
e) A dificuldade em acompanhar os gastos públicos: "Infelizmente o portal Transparência não trouxe a transparência desejada", disse Ana Nery.
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