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Minha geração, que nasceu no início ou meados dos anos 60, não é bem a geração de 68. Na juventude, vivíamos o final da ditadura militar, final dos anos 70. Militamos (muitos de nós), nas artes e na política. Criamos as novas estruturas políticas e a Constituição de 88 é um pouco um legado. É uma geração da transição, das possibilidades (perdidas?). O fato é que parecemos mais leves que a geração de 68. Não fazemos proselitismo da pobreza e do sofrimento. Pelo contrário. Mas somos extremamente críticos à sociedade injusta e burocratizada. Este último ponto é nossa contribuição. Não ficamos no discurso.
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