Este é o dado divulgado pela Folha a partir da tabulação realizada pelo INEP.
A questão que insisto há anos é: será fundamental esta formação específica ou, antes, a formação na área educacional?
Explico: para dar aula, não se contrata um grande pesquisador em física, mas um especialista em educação. Caso contrário, este conhecimento não servirá para nada. O mesmo em relação à qualquer outra área de conhecimento.
Evidentemente que o melhor é agregar os dois conhecimentos. Mas, para quem conhece a educação básica do Brasil, é evidente que no ensino médio o problema é desconhecimento da profissão de educador. Não sabem como se dá o desenvolvimento dos adolescentes, como um ser humano aprende e muito menos quais as técnicas de avaliação pedagógica indicadas para avaliar cada variável do processo de aprendizagem (memorização, interpretação, relação entre teoria e prática, formulação, compreensão dos conceitos, atitudes, procedimentos para a construção do conhecimento, metacognição, entre outros).
Nas universidades, o caos pedagógico é ainda mais grave.
Um comentário:
Rudá,
E ainda é pior, pois os governantes municipais e estaduais não oferecem formação aos trabalhadores em educação. Nem aceitam que o trabalhador procure de forma autônoma e independente uma formação pedagógica.
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