Com 27% de vantagem sobre o candidato liberal-conservador, a socialista Michelle Bachelet deve voltar ao poder no Chile. Terá como foco a reforma educacional e do sistema tributário. Fala-se em remover o entulho autoritário que ainda persiste no país. Há forte pressão do movimento estudantil pela adoção do ensino gratuito (os estudantes e suas famílias arcam, hoje, com 80% a 100% dos custos com a educação). Há vários candidatos a deputado que lideraram o movimento estudantil chileno desde 2011:
Giorgio Jackson, 26 anos, engenheiro, ex-dirigente da Federação dos Estudantes da Universidade Católica do Chile, membro da Revolución Democratica, que apoiou Bachelet neste segundo turno;
A famosa Camila Vallejo, 25 anos, do Partido Comunista do Chile;
Francisco Figueroa, 26 anos, da Izquierda Autónoma, de origem marxista, mas que se orienta pelo autonomismo (articulado ao redor do Movimiento SurDA que se formou no Chile a partir de inúmeros coletivos estudantis).
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