A situação vai se consolidando para uma derrota vergonhosa das oposições na eleição presidencial. Não que nada abale esta trajetória. Mas o colchão ou provisionamento eleitoral pró-Dilma é cada vez maior.
Vejam os dados divulgados neste minuto pelo IBOPE:
O índice de aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff subiu para 43%, de acordo com a pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o Ibope, divulgada na manhã desta sexta-feira (13).
Na última pesquisa, divulgada em setembro, a 37% consideraram o governo ótimo; 39% regular; 22% ruim ou péssimo; e 1% dos entrevistados não souberam ou não responderam à pesquisa.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Na pesquisa divulgada hoje, 20% dos entrevistados avaliam o governo como ruim ou péssimo, ante 22% do último levantamento.
A aprovação pessoal à presidente também subiu dentro da margem de erro, para 56%, contra 54% registrados na última pesquisa.
Os que desaprovam a maneira de Dilma governar agora somam 36%, contra 40% em setembro.
2 comentários:
Tendo em vista a experiência recente, você acha que o eleitorado, em geral, estará mais "batizado" em relação aos protestos ou é mais provável que os efeitos na opinião pública voltem a apresentar a dimensão que tiveram? A queda de popularidade da presidente foi vertiginosa durante os movimentos, e, não custa lembrar, a Copa do Mundo será realizada poucos meses antes das eleições.
Vamos lá:
Dilma caiu 20% em 20 dias, durante as manifestações de junho. A partir daí, vem recuperando ao redor de 5%, em média, por mês. Isto significa quem em fevereiro o março ela poderá ter recuperado o que perdeu. Não acho que o impacto das manifestações durante a Copa seja o mesmo que neste ano, em virtude do Brasil estar disputando um título (o que fará com que muitos brasileiros se oponham às manifestações durante a Copa) e porque já não será mais novidade, além dos protestos de junho terem resultado em muito pouco, de concreto.
Se a diferença de Dilma para os outros continuar aumentando no ritmo atual, o colchão que terá garantido até junho não mudará o cenário de vitória no primeiro turno.
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