Do Estadão:
Na primeira reunião ministerial, marcada para amanhã, presidente vai exigir de sua equipe o cumprimento de resultados por setores do governo, impondo um estilo mais empresarial de administração; agências reguladoras terão padrão ''técnico'' Ela reforçará a advertência de que as indicações políticas serão respeitadas, mas que os titulares das pastas terão de se comprometer com resultados que serão cobrados, conforme antecipou reportagem do Estado publicada no domingo. Para as agências reguladoras, nenhuma concessão: as indicações têm de ser necessariamente técnicas e passar pelo seu crivo pessoal. Na cabeça da presidente está um conceito de governança empresarial, nos moldes do setor privado, que produza um mapa da eficiência de cada área do governo - do primeiro aos demais escalões. O instrumento desse controle será um novo conselho - de Gestão e Competitividade -, ligado diretamente à Presidência da República.
2 comentários:
Caro Rudá,
vc acha que esse conjunto de iniciativas significa, em alguma medida, um desvio/mudança de estilo de administração em relação ao governo Lula?
Não. Acho que a maior diferença foi o lulismo. O lulismo rompeu com muitos paradigmas petistas: reforma agrária, participação popular no controle do orçamento, tributação progressiva, apenas para ilustrar. O que parece é que Dilma adota modelos gerenciais mais rígidos. Não sei se, como afirma a matéria, são essencialmente empresariais. Não conheço os detalhes.
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