segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sindicalista Marco Maia assume a direção da Câmara Federal amanhã


O jornal Brasil Econômico me entrevistou na semana que passou para entender o motivo da ascensão meteórica de Marco Maia. A questão é instigante. Maia é um típico representante delegado, ou seja, vinculado a um tema ou base social específica e única. Natural de Canoas/RS, está no seu terceiro mandato parlamentar (2011-2015). Em 1984, elegeu-se dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas. No ano seguinte, filiou-se ao PT. Atuou no mundo sindical durante 15 anos. Em 2001, assumiu a Secretaria de Administração e Recursos Humanos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Dois anos depois, presidiu a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb). Foi, ainda, diretor da Regional Sul da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP).
O currículo revela seu foco: Rio Grande do Sul e o mundo sindical.
A questão do Brasil Econômico tem origem na queda de Vacarezza, o todo poderoso no parlamento, até aqui. O problema de Cândido Vacarezza foi criticar o aumento do salário mínimo como as centrais sindicais exigiam. Logo foi substituído por Marco Maia na preferência geral da nação. o que demonstra a força do movimento sindical junto ao governo. Mas não só. Marco Maia cede com facilidade. Alguns afirmam que até demais. Enfim, venceu a conveniência.

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