1) O SUS não está mais em construção;
2) Ao contrário, se ressente da falta de vínculo com as mobilizações das ruas, a necessidade do encontro da geração da reforma sanitária com a geração das manifestações;
3) A estratégia de ocupação dos espaços no aparelho de Estado fracassou. Na verdade, nem mesmo estratégia era;
4) Como falar, afinal, de estratégia de implantação do SUS sem a condução deste processo: O objetivo era a estatização da saúde! Ao contrário, ficamos reféns do mercado;
5) E onde estariam as forças sociais? Afinal, estratégia é mobilização de forças para se atingir determinados objetivos. Não mantivemos relações com as forças sociais;
6) Eduardo cita, como ilustração e referência, o livro de Sarah Escorel, "Reviravolta na Saúde", onde a autora retoma a mobilização pela reforma sanitária, desde o movimento estudantil, mobilizando médicos e as universidades, tendo início na gestão militar do general Figueiredo.
Reproduzi este sumário para socializar o quanto as mobilizações de junho estão redefinindo o olhar sobre o país e suas políticas, incluindo a academia. Não se trata de um lapso ou sonho de noite de verão (mesmo porque, estávamos em pleno inverno).
Um comentário:
Que forma otimista de chamar a atenção !
Muito Bom !
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