As centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB e Nova Central) convocaram o Dia Nacional de Luta, com mobilizações, paralisações e greves no próximo dia 11 de julho. Em BH, está convocada uma plenária de preparação para o próximo dia 6 (sábado), às 8h00, na sede do Sindieletro MG.
Está programado o fechamento das principais rodovias do país, prevendo-se que metrô e protos deverão parar por algumas horas neste dia.
A pauta de reivindicações é composta pelos seguintes pontos:
a) Contra a PL 4330 (PL da terceirização), que retira direitos dos trabalhadores;
b) Redução de tarifa de transporte sem corte nos gastos sociais;
c) 10% do orçamento da União para a saúde pública;
d) 10% do PIB para a educação pública;
e) Fim do fator previdenciário;
f) Redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salários;
g) Reforma Agrária;
h) Suspensão dos leilões de petróleo.
A CUT inclui, ainda, mais dois pontos: Democratização da Mídia e Reforma Política com Plebiscito Popular.
Como se percebe, à onda de manifestação de rua, agora as organizações sindicais e populares começam a comandar uma agenda com pontos que são tradicionais à pauta das centrais brasileiras.
Entramos num novo ciclo desta onda de ações sociais, agora, mais estruturadas e possivelmente com impactos distintos aos que vivenciamos nas últimas semanas de junho.
Na reunião de ontem em Belo Horizonte, os sindicatos reunidos decidiram apoiar a ocupação da Câmara Municipal e garantiram a unidade desta mobilização sindical com as ações que ainda ocorrem pelo país oriundas da onda de junho.
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