CARTA DE SOLICITAÇÃO DE DONATIVOS
Amig@s,
Infelizmente escrevo estas linhas para dar conhecimento dos últimos acontecimentos no Rio de Janeiro. Como vocês já devem ter lido ou visto nas imagens que vêm sendo amplamente divulgadas nos últimos dias, a região serrana do Rio de Janeiro já alcançou a marca de 550 mortes. E o número ainda não para de crescer, pode ser que durante este escrito outras vítimas (corpos) sejam resgatadas. Por isso, nesses dias, organizamos uma nota de solidariedade do Gajop ao povo do Rio de Janeiro (com a colaboração de Evanildo) e entramos em contato com o Viva Rio (através do Tião, Rubens Cesar, Rangel e Osmar), que faz parte do CONASP; e entramos em contato com o CDDH - Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis que coordena o Provita do RJ e é presidida por Leonardo Boff. Se entrarem na página do Gajop, vocês verão que disponibilizamos as informações:
conta e a campanha do Viva Rio; e acabou de chegar o material do CDDH (que também
vamos colocar no site).
Estamos, portanto, divulgando o material deles e com isso partilhando nesse momento de uma mobilização de recursos para as vítimas da região. Caso possa ajudar encaminhamos em anexo uma carta de solicitação de donativos.
Manoel S. Moraes de Almeida
Coord do Gajop - Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares.
Rua Sossego, 432. Recife - PE, 50050-080
(055)81 3222-1596 (81) 3222-1596
Sociólogo / Cientista Político / Prof de Direitos Humanos da Fac Maurício de Nassau
Fones pessoais: Cel: +55 81 8894-2306 / Residência: 3271-9431
2 comentários:
Amigos e colegas blogueiros, está na hora de unirmos forças para impedir que a irresponsabilidade e o sensacionalismo dos nossos jornais e telenoticiários continuem a prejudicar os municípios da Serra com sua sede de sangue e de imagens chocantes. Desde a quarta feira, no amanhecer da tragédia consumada, tudo que os jornais fizeram foi tentar jogar alguma parcela de culpa no governo Lula, esquecendo de informar com idoneidade e apego aos fatos.
Nesse meio tempo, a sanha carniceira dos jornais da grande imprensa tem feito de tudo para criar um clima de terror e medo que vem espantando turistas e veranistas da cidade de Petrópolis (onde vivo); a menos atingida pela tragédia com menos de 3% de sua população afetada diretamente pelas chuvas. Na GROBONIUS foi dito e repetido várias vezes durante a quinta feira e a sexta que Petrópolis e Teresópolis foram 'arrasadas' ou 'devastadas', uma mentira cruel, cretina e irresponsável, que já vem causando graves prejuízos ao comércio local. Teresópolis, apesar de severamente atingida, manteve o centro a as principais áreas turísitcas intactas. A única cidade onde a catástrofe realmente inviabiliza qualquer atividade é Friburgo, onde a calamidade afetou milhares de pessoas e arrasou o centro da cidade.
Em Petrópolis, por exemplo, o maior transtorno tem sido os engarrafamentos na região central de Itaipava, graças a milhares de carros que vem ao local deixar seus donativos, e as filas para doar sangue, que ontem quando cheguei ao Hospital já contava com mais de 350 candidatos. A vida aqui segue normal, entristecida e cabisbaixa, mas normal e a população, e principalmente o comércio, se ressentem do pouco movimento, graças ao terrorismo de 'jornalistas' como os merdelhos da GROBONIUS e decepcionatemente até o Boechat já andou patuscando e lucrando em cima do sofrimento alheio.
Todos os restaurantes e pousadas fora da área do Vale do Cuiabá estão ativos e funcionando, porém às moscas, graças a incompetência e irresponsabilidade de jornais e tvs que insistem em mostrar só imagens de terror e destruição. A pior coisa que pode se fazer agora é evitar a cidade de Petrópolis e repetir o crime de anos atrás quando um carrapato e os urubus de sempre estragaram toda uma temporada turística com falsos alarmes de epidemia da doença do Carrapato, que quebrou muitos pequenos negócios justamente na época de maior movimento turístico.
Espalhe por aí, principalmente se você é do Rio de Janeiro ou de Niterói, origem maior dos veranistas que vem aqui, que a vida aqui segue normal e que a melhor forma de ajudar Petrópolis é vindo aqui para se divertir e consumir.
O que as vítimas mais precisam agora é de total apoio (com donativos e acompanhamento psicológico), mas como disse o Natto, logo acima, as reportagens têm mesmo prejudicado o movimento em Petrópolis (não posso falar sobre Teresópolis, pois ainda n vi reportagens falando sobre e n falei com ninguém que more lá). Esses dias, vi uma reportagem no Band News, se não me engano, falando dos prejuízos no comércio e nos hoteis/pousadas em Itaipava (que estão funcionando normalmente). Minha sogra mora lá perto e, pelo que me contou, o pior já passou, o bairro está ok.
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