terça-feira, 8 de setembro de 2009

Gravidez Precoce no Brasil


O IBGE anunciou estudo que aponta a queda em mais de 60% da taxa de fecundidade no Brasil em quatro décadas, passando de 6,2 herdeiros para uma média de dois. Apesar disso, de acordo com o Instituto, em 2006, 18,2% dos nascimentos em Minas Gerais tinham adolescentes de 15 a 19 anos como mães. Já meninas de 10 a 14 anos eram responsáveis por 0,6% dos partos. Em todo o Brasil, os indicadores foram mais altos: 20,6% e 0,9%, puxados por estados do Norte e Nordeste. No Maranhão, o campeão em registros de gravidez de adolescentes, um terço dos partos é de mães na faixa etária entre 10 e 19 anos. De acordo com o analista socioeconômico do IBGE, Marden Campos, a consequência da gravidez precoce é o abandono da escola e, consequentemente, uma maior dificuldade em ocupar um espaço no mercado de trabalho. Do ponto de vista da saúde da mulher, a gravidez precoce pode ocasionar em aumento do risco de pré-eclâmpsia na mãe, nascimento do bebê com baixo peso e até má-formação do feto.

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