Hoje debatemos, aqui em BH, o pós-crise, a partir de uma fala de abertura de Nilmário Miranda, ex-secretário nacional dos direitos humanos e ex-deputado federal. Nilmário é o candidato à deputado federal do bloco de Patrus Ananias e a organização do evento foi do mandato de André Quintão, o deputado estadual deste bloco.
Não deixa de ser instigante discutir o pós-crise quando parte significativa do mundo ainda está se debatendo em sair dela.
A agenda apresentada por Nilmário é quilométrica, mas a ponta de lança é a estatal do pré-sal. Discutimos muito a dificuldade de avanços no campo político, como a reforma política, que é travada por sete partidos da base governista.
Mas, como sempre, são os temas paralelos os mais saborosos. Destaco três:
a) Lula está disseminando entre ministros que após deixar o governo se dedicará à África, à captação de recursos e políticas para auxiliar no desenvolvimento daquele continente;
b) A diferenciação teórica entre Dilma e Serra (os dois são considerados desenvolvimentistas) será entre o que Mantega denomina de sócio-desenvolvimentismo e o desenvolvimentismo puro (Serra, no caso). Achei interessante esta disputa de nomenclatura;
c) 90% dos novos empregos foram criados pela micro e pequena empresa.
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