domingo, 24 de maio de 2009
Teologia da Libertação nos governos Latino-Americanos
Depois da eleição do Presidente Lugo, agora é o Peru que terá um forte candidato à Presidência da República saído das hostes católicas, mais especificamente, da Teologia da Libertação. Não deixa de ser um reflexo ou resposta à ascensão política das igrejas evangélicas nos parlamentos da região. Padre Marco Arana é conhecido por se vincular às comunidades de Cajamarca, que se mobilizam contra empresas de mineração. É líder do movimento Tierra y Libertad, devotado às bandeiras ambientalistas. Já é apontado pela imprensa peruana como candidato em 2011 e conta com a simpatia do Partido Socialista.
Abaixo, o perfil de Arana publicado na edição de hoje do jornal La Republica:
•Nombre: Marco Arana Zegarra
•Edad: 46 años
•Lugar de nacimiento: Cajamarca
•Sacerdote Diocesano
•Estudios de Sociología, Universidad Nacional de Cajamarca
•Estudios de Teología, Pontificia Universidad Gregoriana de Roma
•Estudios de Educación, ISP Juan Pablo II de Trujillo y Universidad Marcelino Champagnat
•Maestría en Sociología, especialidad en Gestión y Políticas Públicas (PUCP 98-99)
•Fundador y promotor del Colegio Cristo Ramos, de Porcón. Promotor de microproyectos en esta comunidad.
•Fundador y director ejecutivo del Grupo de Formación e Intervención para el Desarrollo Sostenible (Grufides) (2001-2002)
•Comisionado de la Mesa Departamental de Lucha contra la Pobreza de Cajamarca (2001-2002)
•Investigaciones y consultorías: Minería, pobreza y contaminación (2000), Desarrollo y minería (2001), Rol de las ONGs en las Mesas de concertación de lucha contra la pobreza (2002), Mesas de concertación y participación ciudadana (2002), entre otras.
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2 comentários:
Caro Professor, não concordo com sua afirmação que a ascensão desses líderes advindos da TL são uma resposta à ofensiva evangélica na política, trata-se antes de uma consequência da vanguarda política assumida por setores da Igreja Católica durante as ditaduras militares no continente.
Lucelmo Lacerda, Mestre em História e Doutorando em Ciências Sociais pela PUC-SP.
Prezado Lucelmo,
De fato, não se trata de uma ação articulada como o que ocorre com os candidatos evangélicos. O tom da minha nota pode dar esta impressão. Mas não podemos relativizar que se trata de uma ofensiva inusitada, que também envolve a América Central. A Igreja Católica está preocupadíssima com o avanço dos evangélicos. E esta ofensiva é mais que uma simples coincidência. Obviamente que as lideranças vinculadas à Teologia da Libertação pensam muito mais nos avanços políticos e sociais que na instituição igreja. É um fato. Mas, se perceber como os teólogos progressistas estão envolvidos, por exemplo, com o governo Lugo (caso de Frei Betto), perceberá que se trata de uma novidade sociológica.
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