A revista Presente! (da Bahia, voltada para a área educacional) divulga uma estatística que me deixou com a pulga atrás da orelha. Ao comparar os índices do IDEB com os investimentos de municípios de um mesmo Estado, percebeu que não há relação entre mais gastos e maiores notas do IDEB.
Por exemplo:
1) São Paulo: o município que mais investe tem uma média aluno/investimento anual de 2.018 reais. O município que menos investe tem um valor de 1.080. Mas os dois conseguiram uma média do IDEB 2005 de 191,78 (no que menos investe) e 193,14 (no que mais investe;
2) Bahia: o município que mais investiu gastou 1.077 aluno/ano. O que menos investiu gastou 695 reais aluno/ano. A nota média do IDEB foi 168 (no caso do maior gasto) e 166 (no que menos gastou).
E assim vai (envolvendo Goiás, Amazonas, Rio Grande do Sul). A pesquisa foi realizada por Naércio Menezes Filho e Luiz Felipe Leite do Amaral, da USP/IBMEC.
Na minha avaliação, demonstra que o IDEB não avalia corretamente a educação. Deixa de lado muitos fatores essenciais para o desenvolvimento humano. Mas é preciso aprofundar os dados desta pesquisa.
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