domingo, 26 de outubro de 2008

Day After em BH


Ao longo do dia procurarei analisar os resultados do segundo turno. Começo com BH. O Painel da Folha indica duas versões, sendo a primeira um exercício de fantasia de um ou dois tucanos mineiros: com a declaração de Aécio que aceitaria uma possível derrota de Marcio Lacerda, a população mudou de idéia já que não desejava derrotar Aécio. Imagino que nem a mãe de Aécio chegaria a tal conclusão. Já os petistas mineiros, segundo o Painel, acreditam que foi a máquina deles que virou o jogo e que Aécio estaria surfando na onda da virada.
Este debate faz parte do day after do segundo turno. Não acredito que Aécio, sem forte publidade, consiga ser o depositário da possível eleição (se ocorrer) de Marcio Lacerda. Muito menos Pimentel. Os dois desapareceram do cenário eleitoral. Por outro lado, a militância mais organizada do PT da capital e de cidades próximas se envolveu muito nas últimas duas semanas. Não é possível avaliar o que esta militância ganhará se Lacerda vencer, nem mesmo qual liderança petista se fortalecerá. O fato é que Pimentel sai mais frágil (no momento) do que quando iniciou esta eleição e Patrus/Dulci sairam mais fortes no interior de Minas Gerais (mas não na capital).
Em outras palavras: o jogo de 2010 ficou um pouco mais embaralhado do que estava até então. Teremos que acompanhar os próximos lances.

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