Ontem à noite se noticiava a transferência do Presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, do PSDB para o PP, também da base aliada do aecismo. Dinis era, até então, um dos pré-candidatos tucanos à candidato à sucessão de Antonio Anastasia. A justificativa é que agora será o vice na chapa encabeçada por Pimenta da Veiga, tucano de primeira hora que foi defenestrado, tempos atrás, por Aécio Neves.
O vice-governador atual é do PP (Alberto Pinto Coelho) e até alguns meses atrás, se dizia pré-candidato à sucessão de Anastasia.
Tucanos e "analistas" tucanos afirma que se trata de apoio robusto à pré-candidatura de Pimenta da Veiga. Uma chapa pura, portanto, travestida de aliança. Por robusto, entenda-se, é a soma de três pré-candidatos (Pimenta da Veiga, Dinis Pinheiro e Alberto Pinto Coelho), que amealham menos de 4% de intenção de votos nas últimas pesquisas divulgadas na imprensa mineira.
Sejamos mais claros: trata-se de evidente dificuldade de composição interna entre aliados dos tucanos, já que as pesquisas de intenção de voto sugerem nuvens carregadas. Os jornais pró-aecistas sustentam que o palanque governista ficaria sólido. Não entendo por qual motivo já não seria antes desta transferência. Mas os "analistas" não explicam o óbvio. Só equação de décimo grau em diante.
Tenho a impressão que se trata da mesma lógica fantástica que afirma que a saída de um governador e um sempre cotado candidato à Presidência da República do PSB fortaleceria o partido socialista.
Algo que minha vã cognição não compreende.
De vez em quando saí esta pérola por estas bandas: quem está perdendo tem tudo para ganhar o campeonato.
Uma boa filosofia para o Náutico, não?
Nenhum comentário:
Postar um comentário