Do ponto de vista da alternativa proposta pela Rede, trata-se de um retrocesso.
Mas do ponto de vista do processo eleitoral de 2014, significa uma novidade bombástica, que altera profundamente o cenário político nacional.
Marina decidiu se filiar ao PSB e admite ser vice na chapa com Eduardo Campos.
A soma de Campos e Marina catapulta uma chapa que, por outro lado, dilui a candidatura Aécio Neves e redimensiona o papel do PSDB como oposição nacional ao lulismo.
Contudo, a aliança que está sendo montada em Minas Gerais pode gerar um consolo ao senador mineiro.
É possível termos, a partir de agora, o desenho de um emocionante segundo turno nas eleições do próximo ano.
E Ciro Gomes, hein? Mais uma vez driblou para o lado errado.
Mais uma vez, tudo parecia certo para o lulismo.
Mas, como sempre, política não é matemática.
5 comentários:
É isso aí, Rudá. O PSB se firma como a melhor opção mesmo.
Abraço.
Adenor.
Não penso que Ciro jogou errado. Foram as circunstâncias do jogo que o empurrou pra fora do partido...Desde sua filiação ao PSB já se sabia do choque de dois projetos (dele e Eduardo). Agora, concordo com voce; a alteração é significativa e vamos ter reposicionamentos.O PSDB pode sair do jogo no segundo tempo.
Genial a jogada de Campos - tirou o espaço de Aécio, que virou coadjuvante de segundo turno. Não duvido que PHA acerte, e Aécio desista da candidatura.
Campos e Marina - as alternativas ao lulismo surgem de seu próprio campo, algo típico em um fenômeno tão importante.
E Ciro ficou novamente escanteado, uma pena.
A propósito, Marina trae de morte o seu movimento. Nada mais velho que o modo de Campos fazer política.
Não esperava nada diferente da Marina.
Marina só amadureceu a possibilidade de ir pro PSB após a saída de Ciro, com o qual viveu as turras na época que ambos era ministros de Lula por causa do projeto de transposição do São Francisco. Se Ciro driblou errado foi por ter não ter conseguido emparedar o Lupi ao querer garantia do apoio a Dilma pelo PDT, partido q seria o melhor caminho para o grupo de Ciro, apesar do PDT local fazer oposição, mas nada q uma intervenção não resolvesse, empurrando Heitor Ferrer, liderança do PDT/CE pro PSB, liberando o partido pros ciristas
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