sábado, 12 de outubro de 2013
Gravidade, o filme
Fui assistir Gravidade com minha filha. Pela primeira vez, a crítica disse o que eu diria. Estamos reconciliados (até a próxima crítica). Li vários comentários que afirmavam que se tratava de um novo patamar para filmes em 3D. Não erraram.
Fiquei apavorado. Para quem tem agorafobia, além de piorar a situação, vai adquirir claustrofobia. E vice-versa.
Cuarón, o diretor, devia ganhar o Oscar na cadeia. As situações que cria são tão realistas que quase cai da poltrona do cinema quando Sandra Bullock tentava se agarrar numa haste no meio do nada. O diretor não dá tréguas e preciso fazer uma busca para saber quantas pessoas saem do cinema direto para um hospital.
As tecnologias empregadas no filme foram desenvolvidas durante dois anos, incluindo guindastes e efeitos de luz que aumentam a angústia do espectador. Robert Downey Jr., Angelina Jolie e Scarlett Johansson desistiram porque tudo parecia uma loucura inalcançável.
Não se trata de um filme cerebral (daí não entender as comparações com 2001- Uma Odisséia no Espaço. Para quem assistiu Gravidade, sabe que não dá tempo e fôlego para fazer comparações. O efeito 3D joga a todos nós para dentro da tela. Insuportável. E fantástico.
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Um comentário:
Resumo da incrível "ópera" em 3D: insuportavelmente fantástico! (Gilberto Motta -Floripa/Chapecó SC).
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