O fato mais relevante na votação do valor do salário mínimo foi o racha do PDT (que retirou a emenda que propunha R$ 560) com o DEM e o PSDB. Na verdade, o DEM liderou o racha, alegando que não concordava com o argumento de Paulinho da Força (PDT-SP), de que os R$ 15 a mais dos R$ 545 proposto pelo governo seria dado como antecipação do aumento do ano que vem. ACM Neto (DEM-BA) afirmou que "o DEM não quer antecipar nada, quer dar o aumento de R$ 560 integralmente". Na verdade, Paulinho seguiu a manobra articulada pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi (também do PDT) que teve seu cargo ameaçado, caso seu partido votasse contra a proposta do governo.
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