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O XII Fórum dos Governadores do Nordeste colocou lenha na fogueira. Os governadores nordestinos (contando com a presença de Antonio Anastasia, de MG) começaram a se movimentar em função da centralização orçamentária na União e queda dos recursos nos demais entes federativos. As propostas foram: volta da CPMF, flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e implementação da Emenda 29 (que trata de um repasse mínimo da União para que os estados possam gastar com a saúde - atualmente, os municípios devem destinar 15% da receita para essa finalidade, e os Estados, 12%). Eduardo Campos teria sido um dos poucos governadores que se opuseram à volta da CPMF.
Reunidos com a presidente Dilma Rousseff, ficou acordado abrirem debate nacional sobre a volta do tributo.
Por aí se vê por onde a carruagem vai passar: mais centralização orçamentária. E, de lambuja, fica confirmada a imensa força que Palocci tem no atual governo (esta pauta foi anunciada e defendida por ele quando das discussões da reforma tributária no final da gestão Lula). O que está obrigando Zé Dirceu a sair da toca e mobilizar o partido na pressão diária a, digamos, "alguns focos do governo federal".
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