Eu questionei Mangabeira e, para variar, acabei polemizando no seminário. Além de não concordar com os parâmetros teóricos da estrutrura de classes apresentada por ele (absolutamente subjetiva e abstrata, sem nenhum dado de realidade que a fundamente), a expressão política das classes médias (tradicional e emergente) é absolutamente individualista e ressentida. Não há expressão de empreendedorismo, mas de manutenção do status adquirido.
Fui atacado por um professor da UFJF que me pareceu excessivamente ortodoxo, retomando a velha estrutura escatológica do marxismo primário. Paradoxalmente, ele adota o "conceito" de batalhadores.
Ficamos com a impressão que dali poderia sugerir um discurso de candidato a algum posto no governo Dilma. Tentei explorar as propostas de Mangabeira, mas ele tangenciou. Uma pena.
No mais, tenho proximidades com a leitura de Márcio Pochman.
Sobre a exposição de Marcelo Neri, faço um comentário mais adiante. Estou de viagem para Machado, onde cumpro uma extensa agenda. É meu último dia de trabalho oficial neste ano.
Nos vemos mais tarde.
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