Parecia que estava desistindo. Assume uma tal assessoria técnica na Assembléia Legislativa. Alguns acreditaram que era o mesmo que o retorno de Olívio Dutra ao trabalho no banco. Mas não era. Ser assessor de deputado é diferente de voltar ao seu antigo trabalho. Mesmo porque, depois se lançou como candidato ao Supremo Tribunal Federal e foi quase humilhado publicamente. Algo que parecia uma travessia pessoal, errática, mas intimista. Não era nada que se aproximasse de uma ação articulada, refletida, coletiva. Seus seguidores e apoiadores sentiram o golpe.
Porque atrás do véu respeitabilidade, humildade e desprendimento, ficava a impressão do gosto pelos holofotes em seu rosto. Algo que parecia estranho.
De repente, ressurge neste final de semana falando grosso. E desanca a aliança PT-PSDB (que paga pedágio ao PSB). Apóia a reeleição de Marcio Lacerda, mas sem tucanos, informal ou formalmente.
Estranho. Porque no seu partido a postura é candidatura própria ou aliança para a reeleição.
É verdade que os tucanos mineiros foram infelizes ao impor condicionantes à aliança. Muita sede ao pote. Mas Patrus não foi muito menos guloso. Trouxe para si o poder de ditar o jogo, quando esteve o tempo todo ausente. Lula tem este privilégio. FHC também. Mas, afinal, o que quer Patrus?
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