Comprei o Corriere della Sera do ultimo dia de 2010 para sentir a repercussão do caso Battisti. Chamada de capa e mais duas páginas inteiras, páginas 2 e 3. As teses centrais das matérias:
1) Battisti foi ex-lider da organização Proletariado Armado pelo Comunismo. Preso, seu caso se arrasta desde 1979. Em 1981, foge para a França onde é acolhido pela "doutrina Miterrand", que garantia exílio ao "ex-terrorista". Este deve ser o tom para analisar a decisão de Lula daqui por diante;
2) Destaca o apelo do PD, Partido Democrático (fusão da Democratici di Sinistra com a liberal Margherita) para que Lula recuasse em sua decisão, já que não teria "nenhuma justificativa para uma eventual não extradição". Cita Piero Fassino. Já a Rifondazione teria, segundo o jornal, posição isolada de apoio à Lula;
3) O artigo adjetiva o tempo todo Battisti de homicida.
Vem chumbo grosso por aí.
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