Comecei a ler Dialética da Secularização: sobre razão e religião (Editora Idéias & Letras), aquela conversa entre Habermas e Ratzinger promovida pela Academia Católica da Baviera em 2004 . Quero entender melhor qual galo o Papa ouve. No mais a teóloga Lisa Sowle Cahill (professora da cátedra J. Donald Monan, SJ, do Boston College, nos Estados Unidos, ex-presidente da Catholic Theological Society of America e da Society of Christian Ethics) faz um interessante comentário sobre a teologia professada por Ratzinger. Diz Cahill:
Ratzinger sublinha o reino de Deus como uma relação transcendental e espiritual com Deus por meio de Cristo como a Palavra. Um perigo da teologia de Ratzinger é que ela pode incentivar os cristãos a ter uma visão transcendental da espiritualidade cristã e negligenciar as suas responsabilidades e possibilidades de fazer mudanças no mundo como o conhecemos, especialmente mudanças para curar a injustiça e aumentar o bem comum. (...) Ratzinger ao enfatiza que se amamos verdadeiramente a Deus, vamos dar passos concretos para ajudar o nosso próximo. (...) Ratzinger vê a alienação de muitos diante da religião na Europa "secular" e quer assegurar às pessoas que uma relação com Deus é realmente possível.
Um comentário:
Pá de cal - mais uma - na Teologia da Libertação.
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