Carlos Alberto Freitas Barreto vai assumir a Receita Federal. Ele era o número dois do órgão na época da gestão de Jorge Rachid, secretário exonerado do cargo por Mantega em 2008. Aliás, era o último remanescente da equipe do ex-secretário Jorge Rachid. Nos bastidores, afirmava-se que Cartaxo tinha sérias dificuldades para alterar a composição da Receita após a queda de Lina Vieira. A orientação era para nomear técnicos, mas que sem dar a impressão que a queda de Rachi havia sido um erro. Parece que agora a impressão que vai ficar é esta mesmo.
Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, ingressado no serviço público em 1978, foi subsecretário da Receita Federal responsável pela área de normas e Presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
Num grupo de discussão entre pares de um blog lê-se:
O Barreto conhece bem a instituição e tem um perfil técnico e independente. Há mais de 30 anos como AFRFB chegou a ser servidor administrativo da RFB em cargo por muitos ocupado e que, paulatinamente, foi transformado em ATRFB, sem a submissão ao instituto do serviço público. Portanto, não esperem dele - que foi a luta para transformar-se em AFRFB, pela via legal do concurso público - nenhuma facilidade para emplacar eventual trem-da-alegria ou mesmo para abocanhar atribuições e prerrogativas privativas do AFRFB. Barreto é daqueles que começaram por baixo na RFB mas que, como muitos e por mérito e esforço próprios, galgou o cargo de AFRFB e será o titular da instituição da RFB nos próximos 4 anos.
Por seu turno, Nelson Barbosa, muito citado como substituto de Henrique Meirelles ou outro posto de destaque na equipe econômica se torna o secretário Executivo do Ministério da Fazenda, o segundo principal cargo na hierarquia da pasta.
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