Estudo – lançado na internet durante o Encontro de Reitores de Universidades, em Guadalajara, México, reunindo mais de mil dirigentes desses países – revelou que duas universidades do Brasil (Universidade de São Paulo e Universidade de Campinas) e uma do México (Universidade Nacional Autônoma do México, UNAM) são as mais produtivas cientificamente. Essas instituições de educação superior produziram cerca de 38 mil, 15 mil e 17 mil artigos científicos, respectivamente, no período entre 2003 e 2008. Uma universidade de Porto Rico e outra da Colômbia estão entre as primeiras 30 instituições.
O informe, liderado por investigadores da Espanha, Portugal, Argentina e Chile, considera aquelas universidades que publicaram ao menos um artigo científico em qualquer das 17 mil publicações científicas avaliadas por pares que fazem parte da base de dados Scopus de Elsevier. Os indicadores são quantitativos e qualitativos: produção científica, colaboração internacional, qualidade científica avaliada como a relação entre as citações recebidas por uma universidade e a citação média mundial e, por último, o percentual de publicações em 25% das melhores revistas do mundo. Somente cinco universidades, todas do Brasil, obtiveram um número de citações acima da medida mundial.
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