Ontem, na consultoria que dei para o SINESP (sindicato de diretores e especialistas de escolas municipais paulistanas), ouvi uma relato interessante. Uma diretora socializou a experiência pessoal para que os alunos se acalmem para início da aula (caso contrário, se torna impossível começar, dado o grau de ansiedade e conversas sem fim). Ela simplesmente lê e assiste tudo de futebol e começa comentando os jogos e tabelas de classificação. A sala discute, comenta, relata, até acalmarem. Outra estratégia: em dia de jogo (para os alunos do noturno) combinou que apenas um aluno pode ouvir o jogo. De tempos em tempos ele é autorizado a repassar para a turma o resultado. Perguntei se quando ocorre um gol a sala não se agita. Ela disse que é raro. Comemoram, fazem gestos e continuam na aula.
Vida de professor está cada vez mais difícil.
2 comentários:
Educação brasileira. Fatos que nos fazem perder a esperança de ter uma país mas critico e compromissado com as novas realidades.
Não entendi o comentário do Marcos.
Ele critica a postura da profissional em permitir a audiência de jogos em sala de aula, e com aula sendo ministrada?
Se houve a critica, eu pergunto: você é professor? Caso positivo, solicito a sua contribuição para tentar acalmar os ânimos; se não, entendo, pois desconhece a realidade, que, como bem apontou o Rudá, "está cada vez mais difícil"...
Para mim devido a vários fatores, mas principalmente devido a permissividade da vida moderna.
Não há contra-partida, e ai daquele professor que cair nas garras da mídia devido algum deslize tentando resgatar alguma autoridade.
Está fulminado! E só, pois o meio, guardadas as exceções, não é solidário.
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