De outubro para cá, as pautas comerciais e fontes de recursos dos Estados ficaram escancaradas. Minas Gerais, por exemplo, revelou uma dependência muito forte das exportações diretas aos EUA. A crise imobiliária afetou duramente a arrecadação mineira (seguido pelo Estado do Espírito Santo). Agora é a vez do Rio de Janeiro, com a história dos royalties do petróleo. A dependência do Estado é imensa. Um estudo do Instituto Nacional de Tecnologia (nota técnica 13/2003) sobre o impacto social da indústria do petróleo na região de Macaé, Búzios, Rio das Ostras e Cabo Frio constatou a escassez de análises e dados sobre o tema. Um dos destaques deste estudo é que o recurso advindo dos royalties chega rápido e excede a capacidade de inversão de maneira eficiente. No item 4.1 do referido documento:
As inversões que derivam da bonança crescente geralmente são mal aplicadas
.
Vários estudos sobre o tema são disponíveis
aqui.
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