Se (Sérgio Cabral, governador do RJ) tivesse se acalmado, parasse de usar a chantagem como argumento (Não vamos ter Olimpíadas! Não vamos pagar os aposentados! Etc.) e procurasse quem de direito, ou seja, os senadores seniores, saberia que a lei da Câmara não é para valer, que o Senado vai fazer um substitutivo nos termos da proposta do relator na Câmara. Com isso, não se tira um centavo da distribuição atual e se flexibiliza a distribuição da longa Bacia do Pré-sal, que vem de Santa Catarina ao Espírito Santo, garantindo ao ERJ e seus municípios uma fatia mais que proporcional. A lei funcionou como a história do "bode". Quando se souber que o Senado vai alterar, haverá um alivio. No entanto, o que acontecerá é o retorno aos termos do relator na Câmara, aquilo contra o que o governador ERJ vociferou tanto. Se o governador tivesse mantido a calma (com Lexotan, Valium, Somalium ou Sossega Leão), poderia ter ido um pouco além da proposta do relator. Agora, ficará com ela como substitutivo no Senado e dará Graças a Deus.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Lei do Pré-sal, segundo Cesar Maia
Do ex-blog de Cesar Maia:
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