Copiei descaradamente do blog do Luis Nassif a poesia abaixo, do cordelista paraibano Severino de Andrade Silva, o Zé da Luz:
Ai, se Sêsse
Se um dia nóis se gostasse,
se um dia nóis se queresse,
se nóis dois se empareasse,
se juntin nóis dois vivesse,
se juntin nóis dois morasse,
se juntim nóis dois drumisse,
se juntim nóis dois morresse,
se pro céu nóis assubisse,
mais porém acontecesse de
São Pedro não abrisse a porta do céu
e fosse te dizer qualqué tulice
e se eu me arriminasse e
tu com eu insistisse
prá eu me arresorvesse
e a minha faca puxasse
e o buxo do céu furasse
tarveis que nóis dois ficasse,
tarveis que nóis dois caísse,
e o céu furado arriasse
e as virge toda fugisse.
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