sábado, 25 de julho de 2009

Ideologia militar tupiniquim


Lílian Paraguai, diretora do SindUTE-MG solicita que eu faça um contraponto com a nota que postei sobre a ideologia de West Point, analisando a ideologia militar brasileira. Vou postar um primeiro comentário:
1) É sabido que nos anos 50 a Escola Superior de Guerra (ESG) assumiu a Ideologa da Segurança Nacional;
2) Uma das expressões desta ideologia foi a permanente demanda por equipamentos de guerra, objetivando a consoliação do Brasil como potência continental;
3) Outra característica desta ideologia é a defesa do território nacional (e suas riquezas) e a integração deste espaço;
4) Ora, a recente defesa militar da Amazônia, pelo Exército, vai nesta direção, disseminando a teoria das riquezas ameaçadas por interesses estrangeiros. A porção da esquerda tupiniquim que se apóia nas teorias conspiratórias adoram este discurso (apenas um pequeno chute na canela...);
5) Alguns autores afirmam que a trincheira do momento (na defesa da soberania nacional à la ideologia da segurança nacional) é a crise (ou alternativa) energética. O Brasil estaria despontando no cenário internacional pelas reservas recém-descobertas do pré-sal e das reservas de Urânio. E, ainda, temos tecnologia de ponta, solo e climas perfeitos para nos tornarmos os maiores produtores de biocombustíveis (posição assumida por Armando Vidigal, do Centro de Estudos de Política e Estratégia da Escola de Guerra Naval que, destaca, ainda, o papel do Brasil na crise da água, da produção de alimentos e do meio ambiente).

Acredito que esta primeira nota organiza um pouco esta reflexão. Mais adiante, procurarei aprofundar.

Nenhum comentário: