sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Diego Rivera


Fui ver os murais de Diego Rivera, no Palácio Nacional. O Palácio fica numa praça gigantesca, redonda, de tipo romano, como havia visto em Santiago de Compostela. A praça já é impressionante. Mas os murais são ainda mais. Desde a adolescência, sempre desejei ver os murais de perto. Rivera foi marxista e um pintor de grandes murais, que retratam uma espécie de história épica do México. No Palácio Nacional, os murais rodeiam o primeiro andar. São enormes e divididos por temas-fases históricas: a fundação tenochtitlan (1325), a conquista (1521), a época colonial, a invasão americana (1847), a revolução mexicana (1910), a luta de classes (não citei todas as fases para não cansar). É realmente o que imaginava: apesar da influência do realismo soviético, os traços primitivistas e o gigantismo das obras deixam qualquer um diminuído.

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