terça-feira, 2 de outubro de 2007

Da Guatemala


Henry Morales, liderança social da Guatemala, destacou as três possibilidades de avanço democrático na América Latina: a) a resignação política; b) a inovação política a partir da base social; c) a via institucionalizada dos partidos políticos. No seminário, há uma evidente divisão entre os institucionalistas (os mexicanos à frente) que crêem numa concertação política envolvendo os partidos políticos e os vinculados a movimentos sociais de base (no qual me incluo, mais os representantes da Bolívia, Guatemala, europeus, em especial), que não acreditam na capacidade de representação social dos partidos. A situação limite, contudo, é a da Colômbia. Uma espécie de situação de impasse político-institucional, com o cerco dos grupos paramilitares e o estilo Collor do presidente Álvaro Uribe. Na outra ponta estaria a Bolívia, amplamente mobilizada a partir das comunidades indígenas. A pauta de reformas envolve a estatização do hidrocarburos; a reforma agrária (em 6 meses desapropriou 5 milhões de hectares) e o acordo de designação de carogos públicos (que define o perfil do servidor, entre outros pontos, a partir da comprovação de não ter participado de regimes militares ou processos de privatização de empresas estatais).

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