sábado, 6 de outubro de 2007

De volta para o futuro


Retorno esta noite para o Brasil. Fica a noção da possibilidade concreta de união entre democratas da América Latina. Aliás, já começamos a articular melhor isto, envolvendo vários países. Para o começo, criaremos uma revista eletrônica, coordenada pelo professor Manuel Canto e sediada no Instituto Cultiva. Mas temos outras iniciativas em curso, como apoio ao desenvolvimento sustentável via biocombustível, solidariedade regional e outros temas. O fato é que o Brasil é uma real potência política e estamos jogando fora este papel político. Todos os países do continente, e em especial os da América Central, aguardam um posicionamento menos comercial e mais decisivo na construção democrática da região. Aliás, ao ler a UOL de hoje, me deparei com a seguinte notícia: "na próxima terça-feira (9), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai impor a fidelidade partidária também aos políticos eleitos para cargos majoritários (senadores, governadores, prefeitos e até presidente da República). A decisão será tomada em resposta a uma consulta protocolada no tribunal pelo deputado Nilson Mourão (PT-AC)." Não deixa de ser uma notícia interessante, já que um dos pontos da natimorta reforma política era a fidelidade partidária. O JB diz que Lula se irritou com a decisão. Este é o tema: Lula se preocupa em demasia com a arquitetura do poder interno, doméstico. E perde uma chance histórica de construir a novidade.

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