sábado, 4 de abril de 2009
Correções a respeito do levantamento do jornal O Tempo
Thiago Camargo, o "bruxo" (dificilmente ele erra análise de tendências políticas e econômicas, daí o apelido de reconhecimento), envia email corrigindo algumas observações sobre a análise do gasto do governo federal publicada na edição de hoje do jornal O Tempo (ver nota abaixo):
"a) Liberação de compulsório não é gasto efetivo. è aumento da base monetária;
b) Swap cambial troca-se dólares por reais. O valor gasto depende do resultado, que pode ser positivo ou negativo, a depender da volatilidade do câmbio. Pode até dar lucro e em geral está dando lucro ao BC (mas já deu um bom prejuízo anteriormente e pode voltar a dar agora);
c) Não saiu um centavo do pacote habitacional anunciado. Sairá aos poucos e parte é crédito, parte é subsídio (dlluído em vários anos);
d) O que houve até agora foi aumento do investimento, aumento das despesas, aumento dos investimentos sociais (salário mínimo e base do bolsa-família), desonerações fiscais e crédito para empresas e bancos (que pode ter custo em caso de inadimplemento ou juros subsídiados);
e) O superátivit caiu 84%, parte por conta da queda na arrecação e parte por conta do aumento dos gastos (houve aumento de 20% dos gastos pelo governo).
Acredito que o gasto maior deve ser algo ao redor de 4% do PIB. Boa parte já previsto antes da crise. Ou seja nada perto dos 475 bi anunciados. Não temos isso para gastar".
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