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O fim de um ciclo:
"O país está em meio às mais profundas transformações da sua história e ainda
não há clareza sobre o futuro. Os dois maiores líderes políticos da Nova República ajudaram a delinear parte das novas linhas, mas não tinham fôlego político para entender os novos tempos em sua plenitude. FHC entendeu a necessidade de estabilização - aliás, até meu barbeiro já tinha intuído essa prioridade nacional - e prosseguiu (de forma atabalhoada) com dois dos itens da agenda aberta por Collor: privatização e abertura econômica/desregulamentação. Lula manteve esses valores e, depois de um período conturbado, entendeu a importância das políticas sociais universalizantes. Mas apenas isso. Não criou as bases do desenvolvimento com inclusão social, a definição do futuro como linha de governo, por não ter se desvencilhado desse financismo rastaqüera que está mudando em todo mundo."
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