As eleições italianas foram péssimas para a esquerda. Em meio aos índices de desigualdade explodindo, os italianos decidiram rechaçar os partidos de esquerda: socialistas, verdes e Refundação Comunista ficaram sem representação parlamentar. O partido de Berlusconi conseguiu 37,2% dos votos e o Pardito Democrático ficou com 33,3% dos votos. Mais de vinte partidos deixam de ter representação parlamentar na Itália. A Liga Norte (separatista) afirma que cobrará o federalismo fiscal, já que dobrou seu percentual de votos em relação a 2006: conseguiu 9,1%. No Senado, os dois votos de diferença que Prodi possuía se transformaram em 5% de vantagem para Berlusconi (45,5% do Povo da Liberdade e aliados contra 40,2% do Partido Democrático e aliados). No Brasil, a gana de alguns candidatos, que fizeram de tudo para se eleger, e uma espécie de soberba que definiu a postura de alguns dirigentes da DS (na Itália), terá que ser profundamente analisada. O "compromisso histórico" parece comprometido pela esquerda.
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