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Estou lendo "Auto-de-fé", de Elias Canetti. O único romance dele, de uma profunda delicadeza. Canetti sempre foi um pensador da relação entre indivíduo, coletividade e poder. Criou o conceito de "província do homem", sobre a interação entre um sujeito e outros, que forjaria uma unidade social. Se contrapunha à visão preconceituosa de Freud em relação ao que denominava "multidão". Freud chegou a sugerir que a multidão é irracional, à procura de um pai, o líder carismático. O sujeito (ou a unidade de sujeitos), ao contrário, é participante e espectador.
2 comentários:
Eu gostei muito do livro até a metade... é como um Kafka engraçado. Depois, perde o pique.
bjs!
Não cheguei até a metade. Assim que terminar dialogo com você.
Rudá
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