domingo, 26 de agosto de 2007
A Sociedade da Decepção
Estou lendo este livro de Gilles Lipovetsky, publicado pela Manole. É um livreto de menos de 100 páginas, uma longa entrevista do autor. Ele sugere que é comum, hoje, que se sonhe ardentemente com o impossível. Todos desejam (e acreditam ser possível) ultrapassar o estado em que se encontram. Pela internet, chegam a qualquer lugar do mundo. A vontade é ter contato eternamentoe com sensações continuamente renovadas. Teve origem no surto de otimismo que começou com a infeliz frase de Fukuyama. Mesmo os mais pobres e excluídos aspiram, segundo o autor, ao bem-estar: pedem auxílio, se endividam, privam-se do básico para conquistar um celular. A decepção logo chega. Importante análise para pensarmos a política do cotidiano.
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