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Estive ontem, sábado, participando de uma mesa, em Brasília, durante a Conferência Caio Prado Jr., sobre identidade da esquerda no século XXI. Na mesa, coordenada por Roberto Freire, participaram, ainda, Ruy Fausto, Caetano Araújo e Esther Kuperman. Ruy Fausto apresentou uma análise instigante, sugerindo uma tipologia das esquerdas atuais: a) a que permanece advogando o projeto revolucionário clássico (com maior representação na América Latina e quase nula na Europa); b) a concepção européia, pragmática e sem consistência ideológica; c) a niilista, que embora tenha na revolução uma vaga identidade, é pessimista em relação à sua realização. Propõe a superação destas vertentes. Instigante.
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