domingo, 21 de setembro de 2008

O Proer dos EUA


A ajuda do governo dos EUA aos bancos em crise é algo digno de espanto, não apenas em virtude do fim do ultra-liberalismo naquele país. São 700 bilhões de dólares!! Em sua primeira reação ao plano anunciado neste final de semana pelo governo de George W. Bush, Barack Obama acusou John McCain de defender um projeto que levará a economia americana à falência.
Não foi a primeira vez. A década de 20 foi marcada pela intervenção estatal, que aumentou seus poderes. Naquela década, a expansão das reservas monetárias dos Estados Unidos levou à expansão de crédito, que contribuiu tanto para a prosperidade econômica da década de 1920 quanto para a grande recessão econômica que perduaria ao longo da década de 1930.
Com o New Deal, Franklin Roosevelt apoiou-se em ações do governo progressista de New York. O New Deal aumentou a regulação da economia nacional por parte do governo. Um programa federal objetivou proteger fazendeiros americanos das incertezas do mercado através de subsídios e de controles de produção. Denominado Agricultural Adjustment Administration (Administração de Ajuste Agropecuário), aprovado em maio de 1933, o AAA incluía diversos programas destinados a reduzir e controlar os cultivos e as colheitas americanas (chamado sistema de "alocamento doméstico"), para aumentar os preços de produtos agropecuários. Dentro deste sistema, produtores de sete produtos básicos - milho, algodão, legumes, arroz, frangos, tabaco e trigo - seriam os responsáveis por decidir os limites de produção para suas colheitas. O governo americano iria então, através do AAA, dizer a cada fazendeiro quanto eles deveriam plantar, e iria fornecer subsídios para deixar parte de suas terras ociosas. Um imposto em alimentos industrializados iria fornecer os fundos para os novos pagamentos. Os preços de produtos agropecuários seriam subsidiados até o ponto de paridade.

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