quarta-feira, 4 de agosto de 2010
A pujança da economia nordestina
Duas matérias publicadas no jornal Brasil Econômico de hoje revelam uma faceta não muito explorada da popularidade do lulismo nesta região do país. O Bolsa Família é carro chefe. Mas as matérias do BE indicam um desempenho econômico nordestino muito acima da média nacional. Reproduzo alguns dados:
1) O Índice de Atividade Econômica (Banco Central) do nordeste nos últimos doze meses (até maio deste ano) foi de 5,7%, contra 5% do índice nacional;
2) O crescimento é liderado pelas indústrias naval, petroquímica e de refino em Pernambuco, Maranhão, Alagoas e Bahia. Além de Camaçari (BA) e Suape (PE), emergem os investimentos da Petrobrás no Maranhão (em Bacabeiras) que somam mais da metade do PIB do Estado (19 bilhões de reais somente na refinaria); e os estaleiros em Alagoas (o Eisa Alagoas projeta investimento de 1,4 bilhão de reais);
3) O impacto nas importações foi imediato: a região importou, de janeiro a junho deste ano 1,4 bilhão de dólares em máquinas e equipamentos (50% acima do gasto no primeiro semestre de 2009). Os gastos com matéria-prima cresceram 55%;
4) A região exportou 51% a mais neste semestre que o ano passado (o índice nacional no período foi de 27%);
5) Finalmente, os noves Estados nordestinos receberam 7 bilhões da CEF a partir do programa Minha Casa, Minha Vida, 20,6% dos subsídios distribuídos no país. O estoque de financiamentos para pessoa física teve expansão de 30% em doze meses, proporcionando aumento da venda no vareja em 10%. Já o estoque de crédito para pessoa jurídica aumentou, no mesmo período, em 43,6%, chegando a 86,7 bilhões de reais, segundo o Banco Central.
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