Não chega a ser convicção. Houve um processo lento de inflexão, iniciado em meados dos anos 90. Primeiro, em função da queda de financiamento externo. Depois, em função do avanço de neocorporativismo no CUT. Finalmente, com o forte financiamento oferecido pelo lulismo. Antes, ainda, vários líderes passaram a galgar cargos públicos.
Entendi! A questão então foi a necessidade de recursos, que secando de um lado, foi oferecido de outro, e desta maneira, a coisa virou uma armadilha.
Profº Rudá, tenho pensado na seguinte questão que poderia também lançar luz sobre o assunto.
É o seguinte... Lula e o seu governo, é conservador, e promove mudanças para garantir permanências. Sendo assim, não teriam os próprios movimentos sociais o mesmo viés?
Ventilo essa possibilidade devido lembrar que tais movimentos surgiram sim da necessidade do momento histórico de luta contra a ditadura, mas tenho em mente que os mesmos são frutos, ou tem muito da força das pastorais, essas ligadas à Igreja.
Desta maneira, se levarmos em conta que – a maioria – das iniciativas provenientes de tal instituição estão ligadas a iniciativas de contenção social, não teriam esses movimentos tais raízes, e por isso seriam - ou teriam - traços de conservadorismo?
4 comentários:
Professor Rudá,
se os movimentos sociais foram cooptados tão facilmente, não fica subentendido que os mesmos não eram tão convictos assim?
Não chega a ser convicção. Houve um processo lento de inflexão, iniciado em meados dos anos 90. Primeiro, em função da queda de financiamento externo. Depois, em função do avanço de neocorporativismo no CUT. Finalmente, com o forte financiamento oferecido pelo lulismo. Antes, ainda, vários líderes passaram a galgar cargos públicos.
Entendi! A questão então foi a necessidade de recursos, que secando de um lado, foi oferecido de outro, e desta maneira, a coisa virou uma armadilha.
Profº Rudá, tenho pensado na seguinte questão que poderia também lançar luz sobre o assunto.
É o seguinte... Lula e o seu governo, é conservador, e promove mudanças para garantir permanências. Sendo assim, não teriam os próprios movimentos sociais o mesmo viés?
Ventilo essa possibilidade devido lembrar que tais movimentos surgiram sim da necessidade do momento histórico de luta contra a ditadura, mas tenho em mente que os mesmos são frutos, ou tem muito da força das pastorais, essas ligadas à Igreja.
Desta maneira, se levarmos em conta que – a maioria – das iniciativas provenientes de tal instituição estão ligadas a iniciativas de contenção social, não teriam esses movimentos tais raízes, e por isso seriam - ou teriam - traços de conservadorismo?
Obrigado pela interlocução,
Guilherme Souto - BH
Profº Rudá, ainda tenho a esperança de receber um comentário seu sobre a minha última colocação. Mesmo que para dizer que é absurda.
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