Esta eu realmente não esperava. Com uma tacada simples, os dilmistas parecem conseguir colocar Serra nas cordas. Primeiro, não conseguiu reagir à acusação envolvendo Paulo Preto. Disse que não o conhecia. Em seguida, fotos foram jogadas na internet, onde Preto estava sempre ao lado de Serra. Finalmente, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ex-diretor de engenharia da Dersa deu, segundo o jornal, um recado para antigos companheiros: "não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro".
Eu não iria publicar nada a respeito neste blog, justamente porque imaginava que era troca de farpas e uma certa baixaria. Mas aí, Serra acusa o golpe. E a acusação vira relevante para a campanha. Voltou atrás e disse, no início da tarde desta terça (segundo o Terra), que Paulo nunca trabalhou na arrecadação de verba para financiar a campanha e desmentiu a matéria da revista Istoé, onde o engenheiro era acusado de ter procurado empresários e pedido colaboração para a campanha, para depois sumir com o dinheiro. Paulo Preto parece mais um Preto Véio.
Já havia afirmado, em Aparecida do Norte, que sua campanha não havia introduzido o tema religioso nos debates. Pergunto: se não foi, qual o motivo para dizer isto? Para que ficar na defensiva, justamente no início do segundo turno?
Serra parece inseguro. Um traço de personalidade. Sempre parece recuando, se justificando. Como irá governar assim com a maioria do Congresso Nacional contra?
Alguém tem que explicar para ele que não se passa recibo em campanha eleitoral.
Que fragilidade!!
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