domingo, 24 de outubro de 2010

A imprensa e a política


Assim como as igrejas saem arranhadas desta campanha, os institutos de pesquisa e grande imprensa também. Por algum motivo, a grande imprensa resolveu se jogar na lama, com força. Hoje, por exemplo, vários jornalistas tentam repercutir a matéria da Veja que é uma bobagem, além de não apresentar provas. Justamente no dia em que houve cordialidade entre as duas campanhas. Basta ver o que ocorreu nas ruas do RJ. Não é apenas tentar requentar notícia. É uma sensação de falso poder que envolve alguns jornalistas e editores. Se um dia conseguiam pautar a opinião pública, começam a sentir saudosismo deste período. E forçam a barra. Esquecem o que é notícia e perdem a noção de sua responsabilidade política e social.

Um comentário:

johnny pira disse...

Assinaria embaixo. Me parece que uma boa parte de jornalistas e seus patrões perderam o senso do ridículo, mergulharam no autismo, estão atônitos com a emergência de uma nova configuração da sociedade brasileira e não conseguem compreender o fenômeno. Um dos maiores legados destas eleições são a confirmação não só da continuação, mas como da intensificação do processo de derrocada do maior valor de um veículo da grande mídia (tvs, jornais e rádios sobretudo): a credibilidade.